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Marinha dos Estados Unidos
Dois pilotos da Marinha dos Estados Unidos precisaram ejetar de um caça depois que a aeronave foi atingida por “fogo amigo”, informou a agência de notícias Associated Press (AP), na madrugada deste domingo (22), pelo horário de Brasília.
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Os pilotos foram resgatados com vida e estão em segurança, conforme a agência. Um deles sofreu ferimentos leves. As informações foram confirmadas pelas Forças Armadas dos EUA.
Segundo a agência, o incidente foi o mais grave a ameaçar tropas em mais de um ano de operações dos norte-americanos contra o grupo de rebeldes Houthis, do Iêmen.
No momento do incidente, as forças dos EUA estavam fazendo ataques aéreos contra os rebeldes, informou a AP. No entanto, o Comando Central dos EUA não detalhou a missão e não retornou ao contato da agência.
O caça F/A-18 havia acabado de decolar do porta-aviões USS Harry S. Truman, segundo o Comando Central. Em 15 de dezembro, os EUA reconheceram que o porta-aviões tinha entrado no Oriente Médio, mas não especificou que estava no Mar Vermelho.
“O cruzador lança-mísseis USS Gettysburg, parte do Grupo de Ataque do Porta-Aviões USS Harry S. Truman, disparou por engano e atingiu o F/A-18”, disse o Comando Central em comunicado.
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Darko Bandic/AP arquivo
De acordo com a descrição militar, a aeronave abatida era um caça F/A-18 Super Hornet de dois assentos, designado para o esquadrão de caças “Red Rippers” da Estação Naval Oceana, na Virgínia.
Segundo a agência, ainda não está claro como o lança-mísseis poderia ter confundido o caça com uma aeronave ou míssil inimigo, especialmente porque os navios em um grupo de batalha estão conectados por radar e comunicação por rádio.
No entanto, o Comando Central afirmou que navios de guerra e aeronaves abateram anteriormente vários drones Houthis e um míssil de cruzeiro anti-navio lançado pelos rebeldes.
Ataques a navios no Mar Vermelho
A agência destacou que o corredor do Mar Vermelho, rota marítima essencial para o comércio global, tornou-se perigoso devido aos ataques contínuos aos navios realizados pelos rebeldes, que são apoiados pelo Irã.
Os Houthis já atacaram cerca de 100 navios mercantes com mísseis e drones desde que a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza começou em outubro de 2023, após o ataque surpresa do Hamas a Israel que matou 1,2 mil pessoas e fez 250 reféns.
A ofensiva israelense em Gaza já matou mais de 45 mil palestinos, segundo autoridades locais de saúde. O número não diferencia combatentes de civis.
Ministro Amaury Rodrigues Pinto Junior estava acompanhado da esposa, juíza Izabella de Castro Ramos, e da cunhada, advogada Luciana de Castro Ramos. Conforme informações, os três estão bem. Ministro do TST estava com esposa juíza e cunhada quando sofreu acidente
O Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região informou que o ministro Amaury Rodrigues Pinto Junior, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), estava acompanhado da esposa, a juíza Izabella de Castro Ramos, e da cunhada, a advogada Luciana de Castro Ramos, quando sofreu um acidente de carro. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo caiu de uma ponte na BR-060, perto de Rio Verde, no sudoeste de Goiás.
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Izabella de Castro Ramos é juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região. De acordo com a assessoria do órgão, os três estão bem. O hospital informou que o ministro está “consciente, orientado, verbalizando e com sinais vitais estáveis”.
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O acidente ocorreu no sábado (21), por volta das 15h40. A PRF explicou que o carro, um T-Cross, caiu sobre o Rio Bom Sucesso depois que o ministro, que conduzia o veículo, perdeu o controle da direção.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o carro em que eles estavam saiu da pista, caiu de uma ponte e capotou. Os três retornavam de Campo Grande (MS) para Brasília (DF).
Carro com ministro do TST, Amaury Rodrigues Pinto Junior, cai de ponte em Goiás
Reprodução/TST e Divulgação/PRF
Segundo o Corpo de Bombeiros, a juíza foi encontrada fora do veículo, com dores no abdômen e no tórax. A irmã dela, que estava dentro do carro, relatou dores no ombro esquerdo e precisou ser imobilizada antes de ser transportada ao hospital. Já o ministro estava com dores no ombro esquerdo, na perna esquerda e um hematoma na cabeça. As causas do acidente estão sendo apuradas.
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O grupo islâmico que agora governa a Síria administra a vida cotidiana da população de Idlib há sete anos. Em 2017, o grupo Hayat Tahrir al-Sham proporcionou uma aparente estabilidade à cidade de Idlib, após anos de guerra civil
Reuters
A estrada para Idlib, um recanto remoto no noroeste da Síria, ainda tem os sinais das antigas linhas de frente de combate: trincheiras, posições militares abandonadas, projéteis de foguetes e munição.
Até poucos dias atrás, esta era a única área do país controlada pela oposição.
A partir de Idlib, rebeldes liderados pelo grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS) lançaram uma ofensiva surpreendente que derrubou o presidente Bashar al-Assad — e pôs fim à ditadura de cinco décadas de sua família na Síria.
Como resultado, eles se tornaram, na prática, as autoridades do país — e parecem estar tentando levar sua forma de governar para o resto da Síria.
No centro da cidade de Idlib, as bandeiras da oposição, com uma faixa verde e três estrelas vermelhas, estavam sendo hasteadas em praças públicas e agitadas por homens e mulheres, idosos e jovens, após a queda de Assad. Grafites nas paredes comemoravam a resistência contra o regime.
Embora os prédios destruídos e as pilhas de entulho fossem uma lembrança da guerra não tão distante, as casas reformadas, as lojas recém-abertas e as estradas bem conservadas eram a prova de que algumas coisas haviam, de fato, melhorado. No entanto, havia reclamações sobre o que era visto como um governo linha dura por parte das autoridades.
Quando visitamos a cidade no início desta semana, as ruas estavam relativamente limpas, os sinais de trânsito e os postes de iluminação funcionavam, e havia policiais nas áreas mais movimentadas. Coisas simples que não existem em outras partes da Síria — e que são motivo de orgulho aqui.
O médico Hamza Almoraweh diz que testemunhou muito desenvolvimento em Idlib desde que o HTS assumiu o controle há sete anos
Lee Durant/BBC
O HTS tem suas origens na Al-Qaeda, mas, nos últimos anos, tem tentado ativamente se reposicionar como uma força nacionalista, se distanciando do seu passado jihadista, e com a intenção de derrubar Assad.
Enquanto os combatentes marchavam para Damasco no início deste mês, seus líderes falavam sobre a construção de uma Síria para todos os sírios.
No entanto, o grupo ainda é descrito como uma organização terrorista pelos EUA, pelo Reino Unido, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e outros países, inclusive a Turquia, que apoia alguns rebeldes sírios.
Em 2017, o grupo assumiu o controle da maior parte desta região, onde vivem 4,5 milhões de pessoas, oferecendo estabilidade após anos de guerra civil.
A autoridade administrativa da província, conhecida como Governo da Salvação, controla a distribuição de água e eletricidade, a coleta de lixo e a pavimentação de estradas.
Os impostos cobrados de empresas, agricultores e travessias para a Turquia financiam seus serviços públicos, assim como suas operações militares.
“Sob Assad, costumava-se dizer que Idlib era a cidade esquecida”, afirma o cardiologista Hamza Almoraweh, enquanto atende pacientes em um hospital instalado em um antigo depósito dos correios.
Ele se mudou de Aleppo com a esposa em 2015, quando a guerra se intensificou, mas não estava planejando voltar, mesmo com a cidade sob controle dos rebeldes.
“Vimos muito desenvolvimento aqui. Idlib tem muitas coisas que não tinha sob o regime de Assad.”
Ao moderar seu tom, buscando obter reconhecimento internacional em meio à oposição local, o HTS revogou algumas das rígidas regras sociais que havia imposto quando chegou ao poder, incluindo códigos de vestimenta para as mulheres e a proibição de música nas escolas.
E algumas pessoas citam protestos recentes, inclusive contra os tributos impostos pelo governo, como prova de que um certo nível de crítica é tolerado, em contraste com a repressão de Assad.
“Não é uma democracia plena, mas há liberdade”, afirma o ativista Fuad Sayedissa.
“Houve alguns problemas no começo, mas, nos últimos anos, eles têm agido de uma maneira melhor, e estão tentando mudar.”
Nascido em Idlib, Sayedissa agora vive na Turquia, onde dirige a organização não governamental Violet. Assim como para milhares de sírios, a queda de Assad permitiu que ele visitasse sua cidade natal novamente — no caso dele, pela primeira vez em uma década.
A queda de Assad permitiu que o ativista Fuad Sayedissa visitasse sua cidade natal, Idlib, pela primeira vez em 10 anos
Lee Durant/BBC
Mas também foram realizadas manifestações contra o que alguns dizem ser um governo autoritário. Para consolidar o poder, afirmam os especialistas, o grupo atacou extremistas, absorveu rivais e prendeu oponentes.
“Como o governo vai agir em toda a Síria é uma história diferente”, diz Sayedissa.
A Síria é um país diverso e, após décadas de opressão e violência perpetradas pelo regime e seus aliados, muitos estão sedentos por justiça.
“As pessoas ainda estão comemorando, mas também estão preocupadas com o futuro.”
Tentamos entrevistar uma autoridade local, mas fomos informados que todos tinham ido a Damasco para ajudar no novo governo.
Edifícios destruídos e pilhas de escombros são uma lembrança da guerra não tão distante em Idlib
Lee Durant/BBC
A uma hora de carro de Idlib, no pequeno vilarejo cristão de Quniyah, os sinos da igreja tocaram pela primeira vez em uma década, em 8 de dezembro, para comemorar a queda de Assad.
A comunidade, próxima à fronteira com a Turquia, foi bombardeada durante a guerra civil, que começou em 2011, quando Assad reprimiu com violência protestos pacíficos contra ele — e muitos de seus moradores fugiram.
Apenas 250 pessoas permaneceram.
“A Síria está melhor desde a queda de Assad”, diz o frei Fadi Azar.
O frei Fadi Azar diz que o grupo islâmico no comando deu mais liberdade à sua comunidade cristã
Lee Durant/BBC
A ascensão islâmica levantou, no entanto, o temor de que as minorias, incluindo os alauítas, como Assad, possam estar em risco, apesar das mensagens do HTS assegurando aos grupos religiosos e étnicos que eles seriam protegidos.
“Nos últimos dois anos, eles [HTS] começaram a mudar… Antes, era muito difícil”, observa o frei.
As propriedades foram confiscadas, e os rituais religiosos restringidos.
“Eles deram [à nossa comunidade] mais liberdade, convocaram outros cristãos que eram refugiados a voltar para pegar suas terras e casas.”
Mas será que a mudança é genuína? É possível confiar neles?
“O que podemos fazer? Não temos outra opção”, ele responde.
“Nós confiamos neles.”
Perguntei a Sayedissa, o ativista, por que até mesmo os oponentes relutavam em criticar o grupo.
“Eles agora são os heróis… [Mas] temos limites. Não permitiremos ditadores novamente, Jolani ou qualquer outro”, ele disse, referindo-se a Ahmed al-Shara, o líder do HTS que abandonou seu nome de guerra, Abu Mohammad al-Jolani, depois de chegar ao poder.
“Se eles agirem como ditadores, as pessoas estarão prontas para dizer não, porque agora elas têm sua liberdade.”
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Essas operações ajudam o BC a diminuir eventuais prejuízos, em reais, ou a impulsionar um lucro da instituição, que, se registrado, é repassado ao Tesouro Nacional — após aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
“Os valores pagos à União [relativos aos lucros da autoridade monetária] serão destinados exclusivamente ao pagamento da Dívida Pública Mobiliária Federal (DPMF)”, explicou o Banco Central.
Campos Neto e Galípolo consideraram que não existe um ataque especulativo contra o real
Nos últimos dias, o BC vendeu US$ 16,8 bilhões em leilões no mercado à vista. Com a cotação acima de R$ 6, são mais de R$ 100 bilhões. Atualmente, as reservas internacionais estão em cerca de US$ 350 bilhões.
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Na semana passada, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, negou que as vendas de dólares tenham por objetivo reduzir a dívida pública. Segundo ele, o objetivo é combater “disfuncionalidades do mercado”. E reiterou que o BC não tem meta para a taxa de câmbio.
Sem metas para o dólar, as intervenções do Banco Central, no regime de câmbio flutuante, ocorrem “caso se identifiquem condições adversas para o seu regular funcionamento”. Deste modo, não tem relação com a política fiscal, ou seja, com a redução da dívida pública.
Custo das reservas internacionais
Embora sejam consideradas como um tipo de seguro para evitar o contágio da economia brasileira por choques externos, as reservas internacionais, segundo economistas, também representam custo para a sociedade.
Isso porque as reservas são aplicadas principalmente em títulos dos Estados Unidos, que rendem juros muito mais baixos do que aqueles que governo paga ao emitir papéis no mercado interno (dentro do Brasil). É o chamado “custo de carregamento” das reservas.
O custo do carregamento mostra a diferença de dinheiro teria caso, em vez de ficar com as reservas, a vendesse. Mas os especialistas alertam que não é desejável vender tudo, para o país não perder a segurança de ter um estoque considerável de dólares, a moeda mais negociada do mundo.
Segundo o economista do IPEA, Sérgio Gobetti, esse custo de carregamento no Brasil é de cerca de R$ 40 bilhões por ano. “O ataque especulativo que vivemos no Brasil abriu uma ótima janela de oportunidade para o BC lucrar vendendo dólares”, avaliou, por meio de rede social.
O analista lembrou que parte do crescimento da dívida pública, nas décadas passadas, principalmente nas primeiras duas gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (entre 2003 e 2010), está relacionado justamente com a compra de dólares pelo Banco Central para formar as reservas brasileiras.
“Um cálculo pelo diferencial de juros entre Brasil e EUA mostra que o acúmulo de reservas cambiais custou quase R$ 700 bilhões desde 2006. Mas esse prejuízo seria compensado se metade desse caminhão de dólares, adquiridos quando câmbio estava em R$ 1,9, fossem vendidos agora por R$ 6,1”, afirmou Gobetti.
Por fim, ele avalia que é importante manter parte das reservas. “Acho apenas que exageramos no nível, mas ‘felizmente’ temos hoje uma ótima oportunidade de corrigir isso, vendendo dólares na alta do momento. Um ‘erro’ que deu ‘certo’, digamos assim”, concluiu.
Em outubro de 2018, dois meses antes de assumir o Ministério da Economia, o economista Paulo Guedes afirmou que, se houvesse “crise especulativa” e o dólar subisse para o patamar de R$ 4,50 a R$ 5, o governo Bolsonaro venderia US$ 100 bilhões para “acelerar o ajuste fiscal”, ou seja, reduzir a dívida pública.
Batida envolveu ônibus, carreta e carro de passeio em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni (MG). É a maior tragédia em estradas federais pelo menos desde 2007, informou a PRF. 38 mortos e 11 feridos em um dos acidentes rodoviários mais letais do país
Um acidente envolvendo três veículos deixou ao menos 38 mortos e 11 feridos na BR-116, no interior de Minas Gerais, na madrugada deste sábado (21). De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), é a maior tragédia em estradas federais pelo menos desde 2007, início da série histórica disponível para consulta.
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Veja, abaixo, o que se sabe e o que falta saber sobre o acidente:
Onde o acidente aconteceu?
Quais veículos se envolveram na batida?
Quantas pessoas se envolveram no acidente?
O que causou o acidente?
Quem são e como será feita a identificação das vítimas?
O que diz a polícia?
O que diz a empresa?
O que diz a ANTT?
1- Onde o acidente aconteceu?
Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o acidente ocorreu na altura do km 285 da BR-116, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni.
Conforme a corporação, a colisão aconteceu por volta das 3h30 e envolveu três veículos: um ônibus da empresa Emtram, um carro de passeio, e uma carreta carregada com bloco de granito (veja mais abaixo).
O ônibus havia saído do terminal do Tietê, em São Paulo, às 7h de de sexta-feira (20) com destino a várias cidades na Bahia, sendo a última parada no município de Elísio Medrado, a 230 km de Salvador.
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2 – Quais veículos se envolveram na batida?
O acidente envolveu um ônibus, um carro de passeio e uma carreta que transportava uma pedra de granito.
Vídeos gravados por pessoas que passaram pela rodovia momentos após o acidente mostram que os veículos ficaram em chamas (veja abaixo).
De acordo com os bombeiros, até às 19h de sábado, 11 feridos foram atendidos em Teófilo Otoni. Segundo a prefeitura da cidade, sete pessoas foram levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e quatro ao hospital Santa Rosália, também no município.
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3 – Quantas pessoas se envolveram no acidente?
Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente envolveu ao menos 49 pessoas, sendo que 45 estavam no ônibus (44 passageiros e o motorista), três estavam no carro de passeio e um motorista, que não foi localizado, guiava a carreta.
O agente da PRF Fabiano Santana, que esteve no local, classificou o acidente como “uma tragédia sem precedentes para a região” e informou que a maior parte das mortes foi causada pelo incêndio do ônibus.
“Foram vítimas resgatas para o hospital, pessoas que se queimaram tentando resgatar vítimas, crianças pedindo para resgatar os pais”, relatou Santana.
No início da noite, a empresa Emtram, responsável pelo ônibus, chegou a informar que 39 pessoas teriam morrido no acidente, mas o número não foi confirmado pelas autoridades estaduais.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou durante a tarde que todos os corpos de vítimas serão identificados no Instituto Médico Legal (IML) na capital Belo Horizonte e que o total de mortos só será confirmado após a identificação de todas as vítimas.
Por volta das 19h, o Corpo de Bombeiros também comunicou ter encerrado os trabalhos no local do acidente na BR-116.
4 – O que causou o acidente?
As circunstâncias do acidente ainda serão investigadas pela Polícia Civil de Minas Gerais.
De acordo com a PRF, no momento em que o ônibus e a carreta se cruzaram na BR-116, possivelmente uma pedra de granito que era transportada pela carreta se soltou e acertou o ônibus, que explodiu em seguida.
Um carro, que vinha atrás da carreta, não conseguiu parar e bateu na traseira dela. Até o fim da tarde, não havia informações sobre o motorista da carreta.
Antes, as informações iniciais repassadas ao Corpo de Bombeiros apontavam que o o acidente teria acontecido após um pneu do ônibus estourar, o motorista perder o controle da direção e bater em uma carreta. Em seguida, o carro de passeio que estava atrás teria colidido com o ônibus, que pegou fogo.
Segundo a Emtram, empresa responsável pelo ônibus, o veículo, que tinha saído de São Paulo com destino a Elísio Medrado (BA), “estava com sua revisão em dia e pneus novos, além de possuir sistema de monitoramento”.
De acordo com apuração da Inter TV, afiliada da TV Globo, exatamente no trecho da rodovia onde ocorreu o acidente havia um radar que limitava a velocidade dos veículos a 60 km/h. Este e outros radares foram removidos recentemente após vencimento do contrato.
Nos últimos dias, ao menos três acidentes com vítimas fatais aconteceram em frente a locais onde os radares existiam, mas foram retirados. De acordo com o DNIT, novos radares serão colocados nos mesmos locais em 2025, com uma nova empresa responsável pela instalação.
5 – Quem são e como será feita a identificação das vítimas?
Os corpos serão identificados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais. A identificação dos corpos será feita por análises de DNA, arcada dentária, e impressões digitais. As autoridades ainda não divulgaram umas lista de mortos e feridos.
Durante o sábado, os corpos foram retirados do local do acidente, na BR-116, e levados para o Posto Médico-Legal, também em Teófilo Otoni. No fim da tarde, foram trasladados em um caminhão frigorífico com destino à capital mineira. A previsão de chegada à capital era na madrugada deste domingo (22).
6 – O que diz a polícia?
A Polícia Civil de Minas Gerais emitiu um comunicado informando que está investigando o acidente, e que policiais e peritos estiveram no local para identificar e coletar vestígios que irão subsidiar a investigação.
Veja, abaixo, a nota na íntegra da Polícia Civil de MG:
“A Polícia Civil de Minas Gerais, tão logo tomou conhecimento do acidente de trânsito registrado nesta madrugada (21/12), na BR-116, requisitou a presença da perícia e de policiais no local dos fatos para identificar e coletar vestígios que irão subsidiar a investigação.
Os corpos das vítimas foram levados para o Posto Médico-Legal, em Teófilo Otoni, para exames e identificação. Uma equipe do Instituto Médico Legal André Roquette (IMLAR), de Belo Horizonte, foi encaminhada ao município e auxilia nesses trabalhos.
A PCMG esclarece, ainda, que todos os corpos serão levados para o IML da capital mineira para exames e posterior liberação às famílias. Importante ressaltar que o total de óbitos só será definido após a identificação de todas as vítimas. Oportunamente, mais informações poderão ser divulgadas”.
7 – O que diz a empresa?
Em nota enviada à imprensa, a empresa Emtram lamentou o acidente, disse que está colaborando na investigação da causa do acidente e que “está empenhando máximo esforço para auxiliar as pessoas envolvidas e seus familiares, oferecendo e providenciando todo o apoio necessário, inclusive acompanhamento psicológico”.
Veja, abaixo, a nota da empresa Emtram:
“Pioneira no setor de transportes rodoviários, com dezenas de linhas que ligam São Paulo ao sertão nordestino, a EMTRAM, empresa baiana, que completa, em maio, 60 anos, atua em conformidade com as normas regulatórias da ANTT e tem como compromisso a segurança e bem estar de seus passageiros.
Desde que seu ônibus sofreu um acidente na madrugada deste sábado, 21, no km 285, da BR-116, em Lapinha, distrito de Teófilo Otoni-MG, imediatamente enviou equipes para o local para dar todo o suporte necessário aos sobreviventes, às vítimas e seus familiares. Entre eles, apoio psicológico, reconhecimento de corpos e serviços funerários estão sendo prestados. Estavam a bordo 44 passageiros mais o motorista e 39 foram vitimados pelo trágico acidente. Os nomes das vítimas serão divulgados em momento oportuno, conforme liberação das autoridades competentes.
A empresa se solidariza com os familiares e pede que entrem em contato com as unidades mais próximas de suas unidades para atendimento. O ônibus que fazia a linha São Paulo x Elisio Medrado-BA, estava com sua revisão em dia e pneus novos, além de possuir sistema de monitoramento.
A EMTRAM está à disposição das autoridades e colaborando com toda a investigação e a Polícia Rodoviária Federal já está em posse de vídeo com as imagens das câmeras de trânsito para elucidar as causas do acidente.”
8 – O que diz a ANTT
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também se pronunciou sobre o acidente, confirmando que o veículo e a transportadora estavam com a documentação regular, e que o ônibus possuía Seguro de Responsabilidade Civil e Certificado de Segurança Veicular válidos.
A agência também se manifestou afirmando que o veículo e a transportadora envolvidos no acidente estavam com a documentação e os cadastros regulares para o transporte interestadual de passageiros.
Veja, abaixo, a íntegra da nota da ANTT:
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) lamenta profundamente o acidente envolvendo um ônibus interestadual na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), ocorrido na madrugada deste sábado (21/12), e expressa solidariedade aos familiares das vítimas.
A ANTT confirma que o veículo e a transportadora envolvidos estavam com a documentação e os cadastros regulares para o transporte interestadual de passageiros. O ônibus possuía Seguro de Responsabilidade Civil e Certificado de Segurança Veicular válidos, e o cronotacógrafo estava devidamente aferido e habilitado, em conformidade com as normas estabelecidas pela legislação vigente.
A ANTT, em conjunto com outros órgãos, está acompanhando a situação. A Agência instaurou um processo administrativo para monitorar o caso e fornecerá todas as informações necessárias às autoridades de segurança pública para apoiar as investigações.
Acidente na BR-116 em Teófilo Otoni
Arte/g1
Ônibus pegou fogo após colidir contra carreta
Corpo de Bombeiros
Ônibus pegou fogo após colidir contra carreta
Corpo de Bombeiros MG/Divulgação
Ônibus ficou totalmente incendiado
Corpo de Bombeiros
Pertences dos passageiros ficaram espalhados pela pista
Corpo de Bombeiros
Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais
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Moradora se mudou da casa onde morava por medo que a árvore caísse. Árvore cai no Bairro Recanto do Sol, em Campinas
Uma árvore com 45 pedidos de poda ou remoção, feitos ao longo dos anos pela moradora Tânia Regina da Cruz, caiu durante a chuva com ventos fortes que atingiu Campinas (SP), na tarde desta sexta-feira (20).
Segundo a dona da casa afetada pela queda, Tânia Regina da Cruz, a árvore tem risco de cair há anos e ela chegou a se mudar por medo que ela caísse em cima do imóvel. Ela diz faz pede pela remoção há pelo menos 15 anos, sem obter resposta da administração.
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“Eu saí da minha casa, o que não é justo, estou morando na casa da minha filha, porque eu tinha medo que essa árvore caísse”, conta.
Árvore cai em cima de muro de casa em Campinas
Reprodução/EPTV
Tânia também disse que partes da árvore já caíram em seu quintal anteriormente e quase machucaram sua cachorra. Só no período de 2021 até 2024, a moradora fez 6 pedidos ao serviço 156 da Prefeitura, sendo que o último foi realizado há um ano, mas não foi atendida.
De acordo com Tânia, o atendimento do serviço argumenta que a demanda de pedidos é grande, e por isso, o problema dela não estava sendo atendido.
À EPTV, afiliada TV Globo, a Prefeitura de Campinas informou que enviou uma equipe para o local neste sábado (21) para fazer a remoção da árvore e os pedidos realizados por Tânia através do 156 vão ser analisados na segunda-feira (23).
Moradora da casa faz pedidos de remoção ou poda da árvore há anos e se mudou com medo de acidentes
Reprodução/EPTV
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Mais de 200 pessoas ficaram feridas; 41 estão em estado grave. Segundo a polícia, o criminoso tem 50 anos e agiu sozinho. Mais de 200 pessoas ficaram feridas; 41 estão em estado grave.
Reprodução/Tv Globo
Na Alemanha, subiu para cinco o número de mortos em um ataque a uma feira de Natal.
Aquela euforia do Natal não se vê mais. A cidade de Magdeburgo, neste sábado (21), deu espaço ao silêncio. Em frente a uma igreja, perto da feira onde ocorreu o ataque, os alemães depositaram flores. O primeiro-ministro da Alemanha se juntou a eles. Olaf Scholz prometeu apoio às famílias atingidas pelo que chamou de ato terrível e disse que estava preocupado com os sobreviventes que continuam nos hospitais.
As autoridades atualizaram o número de vítimas do homem que atropelou uma multidão na feira de Natal na noite de sexta-feira (20). Mais de 200 pessoas ficaram feridas; 41 estão em estado grave. Cinco pessoas morreram – entre elas, uma criança de 9 anos.
Segundo a polícia, o criminoso tem 50 anos e agiu sozinho. É um médico da Arábia Saudita que vive na Alemanha desde 2006 e mora a 40 km do local do ataque. Os investigadores afirmam que, nas redes sociais, o suspeito acumula uma série de postagens islamofóbicas, teorias da conspiração contra autoridades e também declarava apoio a um partido da extrema-direita alemã, com discurso anti-imigração.
Fontes do governo saudita disseram à agência de notícias Reuters que alertaram várias vezes as autoridades alemãs sobre o comportamento extremista do suspeito – que tinha status de refugiado na Alemanha. Até agora, o governo alemão não se manifestou sobre isso. As autoridades também não revelaram a motivação do crime.
A tragédia ocorreu em um momento político delicado para o primeiro-ministro Olaf Scholz. A coligação de partidos que o apoiava rachou por diferenças sobre como revitalizar a economia alemã. Nesta semana, o governo dele caiu oficialmente depois que o Parlamento aprovou um voto de desconfiança. A medida abriu caminho para eleições antecipadas – em fevereiro de 2025. Mas, por enquanto, ainda no comando da Alemanha, Scholz prometeu uma investigação profunda do ataque.
O criminoso foi preso na sexta-feira (20) e neste sábado (21) passou por interrogatório. Ele deve responder pelos crimes de assassinato e tentativa de assassinato.
Durante a noite de sábado (21), que marcou o solstício de inverno – o dia mais curto do ano no Hemisfério Norte -, os alemães prestaram um tributo a todas as vítimas.
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Foi encontrado neste sábado (21) o corpo de um homem que estava desaparecido desde a tarde desta sexta-feira (20) após mergulhar em um rio, em Igarapé-Miri, no nordeste do Pará.
Segundo testemunhas, Isaías Brandão de Castro estava passeando de moto aquática quando pulou no rio Mamangal Grande e desapareceu.
Equipes do Corpo de Bombeiros Militar e Civis, com o apoio de ribeirinhos, realizaram buscas na área.
O corpo foi encontrado próximo do local onde desapareceu e o caso foi registrado na delegacia de Igarapé-Miri.
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Reprodução/Tv Globo
Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden sancionou a lei orçamentária que impede a paralisação dos serviços públicos federais.
O Orçamento em vigor expirava à meia-noite deste sábado (21). Por isso, o país corria o risco do chamado “shutdown” – que é quando o governo fica sem dinheiro e precisa fechar agências e suspender o pagamento de servidores.
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