Força Nacional reforça ações após ataque a tiros na Terra Indígena Apyterewa, no sudoeste do PA


Indígenas do povo parakanã foram alvo de um ataque a tiros na madrugada de quarta-feira (18). Não houve registro de feridos e nem de prisões de suspeitos. Indígenas do povo parakanã são alvos de ataque no PA.
Reprodução
A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) intensificou as ações após o ataque a tiros aos indígenas do povo parakanã, na Terra Indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará.
O Ministério da Justiça informou na noite desta quinta-feira (19) que a Força Nacional permanece realizando patrulhamentos contínuos e reforçando o efetivo dentro do território.
“O objetivo é garantir a proteção das comunidades indígenas, a segurança local e o usufruto exclusivo do território pelo povo Parakanã”, disse o Ministério da Justiça.
Os indígenas foram alvo de um ataque a tiros na madrugada de quarta-feira (18). Não houve registro de feridos e nem de prisões de suspeitos.
Cápsulas de balas foram deixadas no chão.
Reprodução
Veículos foram avistados dentro da terra indígena. Várias cápsulas de balas ficaram no chão. Vídeos gravados pelos indígenas mostram marcas de balas em casas de madeira e telas de proteção contra mosquitos.
O g1 tenta contato com a presidente da Associação do povo parakanã e com cacique da aldeia alvo do ataque.
Fase pós-desintrusão
O ataque ao povo parakanã ocorre mesmo diante da presença dos agentes de segurança na fase pós-desintrusão da Terra Indígena Apyterewa. O trabalho de desocupação dos invasores terminou em fevereiro de 2024.
Segundo o Ministério da Justiça, essa nova fase “tem como foco a prevenção, o monitoramento e a fiscalização territorial para evitar o retorno de invasores e combater atividades ilícitas”.
As ações da etapa pós-desintrusão incluem patrulhamentos regulares, monitoramento por sensoriamento remoto e o fortalecimento da atuação integrada entre órgãos federais e estaduais.
Os trabalhos envolvem o Ministério dos Povos Indígenas, o MJSP, a Funai, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as Polícias Federal e Rodoviária Federal.
PF divulga imagens de operação na Terra Indígena Apyterewa
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Atiradora do Wisconsin mantinha contato com homem na Califórnia que planejava ataque separado, dizem jornais


Garota de 15 anos abriu fogo na escola onde ela estudava, matando uma professora e um aluno da instituição, na cidade de Madison. Atiradora deixa mortos e feridos em escola dos EUA
A adolescente que matou uma professora e uma colega na sua escola no Estado norte-americano do Wisconsin nesta semana mantinha contato, por mensagem, com um homem da Califórnia que estava planejando o seu próprio massacre, segundo informações da imprensa, que citam documentos judiciais.
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As notícias da conexão entre a atiradora, de 15 anos, e o homem de Carlsbad, na Califórnia, surgiram depois que autoridades trabalharam para descobrir exatamente o que a motivou a realizar o ataque de segunda-feira na Abundant Life Christian School, em Madison. Além de duas mortes, ela feriu seis pessoas, antes de virar a arma para ela mesma.
Pessoas acendem velas após ataque a tiros em escola em Wisconsin
Cullen Granzen/Reuters
Em Wisconsin, o departamento médico do Condado de Dane identificou as duas pessoas mortas na escola como Rubi Vergara, de 14 anos, e Erin West, uma professora de 42 anos. Ambas morreram no local.
Ainda não se sabe como a atiradora e o homem da Califórnia começaram a trocar mensagens. A polícia tem investigado a atividade da suspeita na internet, checando seu aparelho celular e entrevistando amigos e familiares, para entender suas motivações e como se relacionava com outras pessoas, afirmou a polícia.
“Entender o motivo continua sendo uma prioridade”, afirmou a polícia em comunicado. “Neste momento, parece ser uma combinação de vários fatores.”
O massacre é um raro exemplo de um ataque realizado por uma garota. Homens formam a grande maioria dos responsáveis por tais atos, que se tornaram praticamente comuns nos Estados Unidos.
A Reuters não conseguiu contatar o homem com quem ela mantinha contato.
“Durante uma entrevista com o FBI, o homem admitiu aos agentes do FBI que havia dito à garota que se armaria com explosivos e uma arma e que teria como alvo um prédio do governo”, informou documento judicial Departamento de Polícia de Carlsbad, segundo a CBS.
Não ficou claro se o suspeito estava sob custódia nesta quinta-feira (19). O Departamento de Polícia de Carlsbad encaminhou todas as perguntas para o FBI, e um porta-voz da agência não respondeu às solicitações da Reuters por email ou telefone.

Saiba quem era o turista de SP filmado sendo arrastado antes de ser morto em Jericoacoara


Henrique Marques de Jesus, de 16 anos, morava em Bertioga (SP) e tinha o sonho de ser arquiteto. Adolescente de Bertioga é sequestrado e morto no Ceará
Henrique Marques de Jesus, o adolescente de 16 anos encontrado morto após desaparecer durante uma viagem de férias a Jericoacoara (CE) com o pai, morava com a avó paterna em Bertioga, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1 nesta sexta-feira (20), ele sonhava em ser arquiteto.
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O jovem e o pai chegaram no Nordeste no dia 10 de dezembro. Eles voltariam para a Baixada Santista na terça-feira (17), mas Henrique desapareceu na madrugada anterior. Uma câmera flagrou o adolescente sendo rendido e arrastado por, pelo menos, sete pessoas. A família acredita que ele tenha sido sequestrado.
Ao g1, o empreiteiro de obra Danilo Martins de Jesus, pai de Henrique, contou que o filho queria ser arquiteto e também planejava alcançar outras metas pessoais. “Tinha o sonho de todo garoto, de trabalhar e comprar uma moto para ele, ajudar as irmãs e dar uma vida melhor para os familiares”, explicou.
Para ele, Henrique deixou um legado de alegria. “Gostava muito de dar risada, era extrovertido. […] Uma criança sonhadora igual todas, não sei nem explicar, é difícil”, afirmou o pai.
De acordo com o empreiteiro, o adolescente tinha muitos amigos que, agora, estão mobilizados em uma campanha de arrecadação de fundos para transportar o corpo de Henrique até Bertioga para a despedida. “Estão todos ajudando na solidariedade”, disse.
Ainda segundo Danilo, a viagem ao Nordeste foi a primeira das vidas dos dois. “Eu nunca tinha viajado, nem ele. Comprei a minha passagem em agosto […]. Em cima da hora ele decidiu ir e comprei a passagem dele para ir comigo. Mas nunca que eu imaginava, nem passou pela minha cabeça que aquele lugar maldito seria desse jeito”, lamentou.
Henrique Marques de Jesus, de 22 anos, foi encontrado morto após ser imobilizado por grupo em Jericoacoara
Redes sociais e Reprodução
Revolta
Danilo contou ao g1 que se surpreendeu com a violência na Vila de Jericoacoara, no litoral do Ceará. “Eu via que o lugar era muito bonito e decidi ir porque mostram as belezas, mas nunca falam do lado ruim que tem lá dentro”, afirmou o empreiteiro.
Ele acredita que Henrique tenha sido alvo de criminosos porque publicava fotos mostrando três dedos nas mãos. “Dizem que lá tem uma facção criminosa e eles entendem isso [o gesto] como se a pessoa fosse de uma facção rival”, relatou.
O homem explicou que o filho tinha o costume de tirar fotos fazendo o gesto, pois no litoral paulista não há um significado para isso.
“Era uma criança de 16 anos. Fazer isso com a criança, não puxar o histórico da criança para ver que não tem nenhum envolvimento, não dar uma orientação para falar que ali é símbolo de outro crime e fazer esse tipo de crueldade, isso não existe”, finalizou.
Desaparecimento
Henrique estava havia uma semana em Jeri (como é conhecido o destino turístico no litoral cearense) com o pai, em uma viagem de férias. Na noite da segunda, ele decidiu voltar sozinho para o hotel onde estavam hospedados, para recarregar o celular e descansar para a viagem de volta, que aconteceria no dia seguinte.
Horas depois, o pai voltou para o hotel e não encontrou o filho. Danilo, então, passou a buscar Henrique pela cidade, mas não o encontrou. Na manhã da terça, Danilo foi a um estabelecimento de Jericoacoara para olhar as imagens da câmera de segurança.
Uma câmera flagrou o jovem sendo rendido e arrastado por, pelo menos, sete pessoas na madrugada de segunda para terça.
Um inquérito policial foi instaurado na Delegacia Municipal de Jijoca, cidade onde fica a Vila de Jericoacoara, para investigar o caso. Imagens de câmeras de segurança auxiliam na investigação policial.
Viagem a Jericoacoara (CE) foi a primeira da vida de Henrique Marques de Jesus
Redes sociais
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Palestino-americanos processam governo dos EUA por discriminação ao abandoná-los na Faixa de Gaza


Eles alegam que autoridades não fizeram o mesmo esforço que fariam para resgatar americanos de outras origens. Ataques de Israel mataram 45 mil no território palestino. Pessoas fazem orações ao lado dos corpos de palestinos que foram mortos em um ataque israelense, no hospital Nasser em Khan Younis, na Faixa de Gaza
Hatem Khaled/Reuters
Nove palestino-americanos processaram o governo dos Estados Unidos nesta quinta-feira (19) sob alegação de que foram abandonados na Faixa de Gaza, território palestino que se tornou uma zona de guerra desde outubro de 2023, informou a agência de notícias Reuters. Mais de 45 mil pessoas morreram em ataques israelenses nesse período.
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Na ação, eles afirmaram que o governo americano falhou em resgatá-los ou a membros de suas famílias. Para o grupo, as autoridades não fizeram o mesmo esforço que fariam para resgatar e proteger americanos de outras origens em situações semelhantes.
Segundo a agência, este foi o segundo caso de processo contra o governo dos EUA nesta semana envolvendo a Palestina. Na terça-feira (17), famílias palestinas processaram o Departamento de Estado dos EUA devido ao apoio de Washington ao exército de Israel.
Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que não comenta litígios em andamento, mas afirmou que a segurança de cidadãos americanos ao redor do mundo é uma “prioridade máxima.”
O processo desta quinta-feira foi anunciado pelo grupo de defesa Conselho de Relações Americano-Islâmicas e pela advogada Maria Kari, e apresentado no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte de Illinois.
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A ação alega que o direito dos autores à proteção igualitária sob a Constituição dos EUA foi violado ao privá-los “dos esforços normais e típicos de evacuação que o governo federal estende a americanos que não são palestinos.”
O processo menciona exemplos comparáveis de resgates realizados pelo governo dos EUA em zonas de conflito, como no Afeganistão, Líbano e Sudão, e nomeia o presidente Joe Biden, o secretário de Estado, Antony Blinken, e o secretário de Defesa, Lloyd Austin, como réus.
O porta-voz do Departamento de Estado afirmou que os EUA já evacuaram americanos de áreas perigosas ao redor do mundo, incluindo Gaza.

Resultado final do vestibular da UFT para o primeiro semestre de 2025 é publicado; matrícula será em janeiro


Copese também divulgou o relatório de desempenho individual. Primeira chamada será divulgada no dia 22 de janeiro. Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Palmas
Djavan Barbosa/Jornal do Tocantins
Os candidatos que concorrem a vagas em cursos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) podem conferir o resultado final do vestibular 2025/1. A lista foi divulgada pela instituição na tarde desta quinta-feira (19). As matrículas serão em janeiro de 2025.
O vestibular ofertou 718 vagas distribuídas entre 37 cursos de graduação. As provas foram aplicadas no dia 17 de novembro deste ano.
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A Comissão Permanente de Seleção (Copese), responsável pela seleção, também divulgou o relatório de desempenho individual. os participantes podem conferir a nota e informações sobre o conhecimento e as habilidades demonstradas na prova.
De acordo com a UFT, a lista da primeira chamada será divulgada no dia 22 de janeiro. As matrículas ocorrerão de 27 a 29 do mesmo mês.
Clique aqui e confira a lista com os classificados.
Confira os documentos do Vestibular 2025/1
Os classificados que não estiverem na primeira lista devem ficar de olho nas chamadas subsequentes e acompanhar as atualizações no site da Copese.
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A matrícula será realizada em duas etapas. A primeira será online e os aprovados deverão anexar documentação exigida e enviar para a instituição conforme orientações no edital.
Na segunda etapa, os aprovados deverão ir até a universidade apresentar os documentos de forma presencial, nos dias, locais e horários definidos nos editais de convocação. Todos os procedimentos serão divulgados posteriormente no site da Copese, informou a UFT.
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